COLABS
As colaborações artísticas são uma das especialidades do estúdio, seja por meio de instalações, revestimentos de paredes e pisos, cortinas ou móveis. A diversidade artística de cada projeto ARAXI fornece volumes criativos e suporte gráfico por meio de cores e materiais.
A Araxi convidou o artista Senk para sua coleção Azad (liberdade em armênio) para criar uma colaboração em torno de uma poltrona. Juntos, eles criaram uma poltrona que combina o design meticuloso da Araxi com a arte de Senk, enfatizando a leveza e o respeito pelos materiais e pelo processo criativo.
O trabalho de Senk explora a relação entre os seres humanos e a natureza, lembrando-nos da importância de cuidar do nosso planeta. Por meio de personagens entrelaçados e elementos naturais, o surrealismo oferece uma crítica real: precisamos de menos concreto e mais árvores.
“Senti todo esse amor durante o processo. É uma enorme satisfação apresentar essa bela peça que estamos entregando.” – Senk
Alberto Pitta, nascido em 1961 em Salvador, no estado da Bahia, há mais de 40 anos se dedica à pesquisa e criação de estampas, fantasias, acessórios e alegorias que caracterizam a visualidade dos blocos afro do carnaval de Salvador. Pioneiro da arte afro-baiana, Alberto Pitta representa a cultura brasileira por meio de sua arte alegre, leve e colorida.
Para a primeira colaboração no sofá Azad, escolhi Caligrapixo, o primeiro artista que conheci quando cheguei ao Brasil quando cheguei ao Brasil há 10 anos.
Caligrapixo, nascido em 1989 em São Paulo, é o nome escolhido pelo pixador Kamikaze (Kmkz) para sua arte urbana característica, a pixação. Esse movimento, que surgiu na década de 1980 em São Paulo, é caracterizado por letras retas inspiradas na arquitetura urbana. Caligrapixo cria poemas místicos e abstratos nos muros da cidade, combinando arte de rua com caligrafia única. Ele é uma peça fundamental para a compreensão do grafite no Brasil. Com quase vinte anos de experiência, participou de algumas das intervenções mais polêmicas dos grafiteiros nos últimos cinco anos e esteve presente na 29ª Bienal de Arte de São Paulo.
Ananda Nahu (1985) é uma artista brasileira que vive e trabalha no Rio de Janeiro. Ela se define como pintor, muralista e artista visual há 20 anos.
Seu estilo é caracterizado pelo multiculturalismo visual, a releitura de movimentos artísticos que foram introduzidos no presente e a reformulação de manifestações de arte através da história afro-brasileira. Suas criações artísticas são fortemente influenciadas pela rica cultura visual do Brasil, incorporando elementos e símbolos encontrados na iconografia brasileira. As cores lembram tons de terra, pisos de argila e formas e padrões orgânicos que evocam o exótico.
O conceito da coleção FRACTAL, que criei e desenvolvi com Flávia del Pra, é uma combinação de formas fractais, a base dessa coleção de utensílios de mesa, com uma paleta cromática que reflete as cores da pele dos brasileiros.
DNA humano diferenciado pela cor da pele, com uma abordagem holística do ser humano que trata o indivíduo como um todo.
O que são fractais e como eles se formam na natureza?
Uma figura fractal é uma imagem, um tipo de representação gráfica de um modelo matemático.
Ela se distingue por sua capacidade de se repetir indefinidamente, independentemente da escala em que a observamos.
Em outras palavras, se ampliarmos a imagem bem de perto, veremos a mesma coisa como se estivéssemos de costas e a observássemos à distância.
Para mim, os fractais são uma representação maravilhosa da minha visão da arte matemática.
Desenvolvi essa coleção de utensílios de mesa combinando a perfeição e a singularidade dos seres humanos e da natureza.
Cada ser humano é único e cada detalhe de nossa pele faz parte de nosso design.
Os brasileiros são os únicos seres humanos que têm uma infinidade de cores de pele.
Por isso, coloquei o foco no arco-íris cromático, que reflete cores além dos limites de nossos códigos.
Usando o sistema de cores PANTONE como referência, criei uma paleta de cores de pele baseada no Pantone humano para abolir a discriminação e incentivar o diálogo sobre os estereótipos e preconceitos que condicionam nossas percepções.
Solar Kids é uma coleção criada em colaboração com a poeta Claudia Sehbe para a Trousseau.
Todo o projeto foi inspirado na história infantil Pio. O conto é repleto de metáforas e narra as aventuras de um menino que conversa com os animais. Na história, Pio, o passarinho, representa a razão de ser de cada animal. A história fala sobre o valor da intuição, do propósito e da coragem.
Diferentes estados de arte se unem nessa história, criando um universo múltiplo, lúdico e livre que nos coloca em contato com nossa natureza primordial, a criança.